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Após uma longa e devastadora batalha contra o Imperador Iedolas Aldercapt, Isabel Uchiha emergiu vitoriosa, sendo coroada como a nova Imperatriz de Nilfheim. Como uma de suas primeiras ordens, a nova monarca ordenou o recuo das tropas do leste, dando um fim àquele terrível conflito.

Infelizmente, a vitória não foi gratuita. O trono fora conquistado através de perdas irreparáveis, e agora a salvadora do oeste guardava do mundo um segredo importante.

Enquanto isso, envenenado e escolhido pela escuridão, Orion Noctilucent tornara-se avatar de uma entidade maligna vinda do mais profundo abismo de Elyos, convicto de que é chegada a hora da verdadeira invasão demoníaca.

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Isabel
Jonin de Konohagakure
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Prólogo IV — A Guerra da ConquistaTer Mar 02, 2021 7:53 pm


IV.  A Guerra da Conquista — Ano 1225 - 1235

A pergunta amadureceu na mente de cada shinobi dentro das vilas à medida que as décadas se passaram. Por mais que nenhum conflito armado tivesse tido início entre os ninjas, as políticas públicas dentro das cidades-estado shinobi ganharam vieses cada vez mais progressistas no campo do militarismo. Como se soubessem que o conflito já batia à porta, muitos avanços tecnológicos para uso bélico foram conquistados; em vez de buscarem o bem-estar social dos seus membros, as vilas ocupavam-se inteiramente no aprimoramento dos seus ninjas, das suas táticas de guerrilha e no desenvolvimento de novas tecnologias com propósito de expansionismo.

E o primeiro movimento ocorreu no ano de 1225, quando A, o Nidaime Raikage de Kumogakure no Sato, ordenou que suas tropas estacionassem ao sul, na encosta do País do Redemoinho. Naquela terra, a Nuvem montou uma espécie de fortaleza à beira-mar, de onde controlavam o fluxo naval ao leste — taxando os mercadores que transitavam entre leste-oeste e regulando a passagem de suprimentos por meio de impostos arbitrariamente cobrados — enquanto monitorava o movimento dos shinobi da folha na encosta do País do Fogo.

O País do Redemoinho era oficialmente um território do País da Água, e sua súbita reivindicação por parte da Vila da Nuvem pegou a todos de surpresa. Era a primeira vez que as tensões políticas tornaram-se tão ácidas e potencialmente explosivas desde o renascimento das vilas e a superação da crise mundial, e era esperado que Kirigakure e Kumogakure no Sato entrassem em bons termos uma com a outra, de forma a encontrar para aquilo uma saída pacífica e satisfatória para ambos os lados.

No entanto, tudo tornou-se ainda mais problemático quando Konohagakure no Sato entrou na contenda, alegando que aquele era um território vizinho e de boas relações com a Vila da Folha, razão pela qual deveria tornar-se uma zona neutra ou ser assimilado ao País do Fogo. Além disso, o Shodaime Hokage, como um membro do Clã Uzumaki, acusou Kumogakure no Sato de ter interesses sombrios para com os segredos da terra que no passado pertenceu ao seu clã, declarando que não aceitaria nenhum tipo de acordo em que parcelas ou a inteireza do País do Redemoinho fossem entregues à A.

Embora se tratasse da mais absoluta verdade, o Raikage negou as acusações e prostrou-se em contrário às imposições do Hokage, sinalizando que aquela não era uma terra sua e que não tinha jurisdição para interpor vontade sobre um acordo entre nações estrangeiras.

O Mizukage, que até aquele momento procurava por saídas diplomáticas para o conflito, deu ouvidos às palavras do Hokage ao seu próprio modo: se haviam segredos escondidos na terra sagrada dos Uzumaki, então estes eram também tesouros de sua nação e não haveria de existir acordo ou concessão alguma sobre aquelas terras.

No entanto, embora levantassem suas vozes em protestos e declarações que incitavam conflito, nenhum Kage tomou uma atitude. E essa era exatamente a estratégia de A.; enquanto os Kages discutiam acerca das terras dos Uzumaki, o Raikage reformou a fortaleza que posteriormente tornou-se conhecida como O Forte dos Terrores e avançou com metade de suas tropas em total segredo para o País do Redemoinho, onde reuniu suprimentos, armas e outros recursos que tornaram aquele o forte mais bem assegurado da história.

Quando seus opositores finalmente se deram conta da manobra estratégica do Raikage e finalmente compreenderam que aquele conflito não terminaria de outra forma que não por meio do derramamento de sangue, era tarde demais. Em posse de suas tropas em posição avançada e garantindo uma área de controle estável e impenetrável, o Raikage fez a declaração de guerra da única forma como seus conterrâneos da antiga milícia haviam passado para sua geração.

Com um ataque.

O primeiro confronto da Guerra da Conquista, que também marcou a história como a primeira declaração de guerra desde o renascimento,  ficou conhecido como a Invasão das Ondas. Esse foi um ataque sorrateiro, executado por Kumogakure às bases marítimas de Kirigakure no Sato, impedindo que sua frota naval interferisse na supremacia do Forte dos Terrores à oeste. Em vista da imprevisibilidade do ataque e da ainda existente política diplomática por parte do Mizukage, quase nenhuma medida foi tomada para prevenir ataques de outra nação, razão pela qual milhares de shinobis foram perdidos em batalha, bem como o vilarejo enfrentou seu primeiro grande impacto econômico com a perda de suas frotas navais e mercantis. Em homenagem aos milhares de shinobis massacrados pelo ataque, uma série de totens metálicos com o nome dos falecidos entalhados em sua superfície foram dispostos de forma uniforme na Ilha Mãe de Umi no Kuni, num símbolo que posteriormente tornaria-se a marca da resistência contra Kumogakure no Sato.

Kirigakure e tampouco Konohagakure procuraram por alternativas de solução de conflito diplomáticas depois daquilo. Embora ambos os vilarejos não compartilhassem de interesses em comum e tivessem suas próprias razões para guerrear, a Invasão das Ondas havia se tornado um símbolo da ganância shinobi e um ato tão odioso e condenável que fez com que seus líderes e o próprio povo aceitasse se unir em prol da derrota de um inimigo em comum.

Com a queda do contingente militar e econômico da névoa, Konohagakure no Sato assumiu inteiramente o protagonismo daquele lado da guerra durante os primeiros anos do conflito. A proximidade do País do Fogo com o território dominado por Kumo era vantajosa para a Folha, que possuía rotas mais curtas e seguras para o transporte de armas, remédios e comida para as linhas de frente.

Além disso, numa estratégia que provavelmente balanceou a discrepância de poder militar entre Konoha e Kumo, o Hokage acordou uma série de contratos comerciais e alianças de guerra com a Vila Oculta da Geada e a Vila Oculta da Grama, ambas possuidoras de territórios cuja encosta separava o País do Raio do País do Redemoinho.

Por conta disso, tornou-se comum que navios cargueiros e mercantis naquela zona fossem abordados e dominados por essas vilas, que contavam com o apoio dos shinobis da folha para a execução dos saques e ficavam com retorno financeiros das atividades por eles exercidas. A frequência dessas práticas obrigou que A. de forma a  manter o Forte dos Terrores em pleno funcionamento, precisasse tomar um caminho muito mais longo, contornando as ilhas que avizinhavam-se de Uzushiogakure no Sato e entrando quase inteiramente no território do País da Água.

A desvantagem da estratégia de A., entretanto, era que em prol de manter seus navios seguros por um caminho mais longo e perigoso — em razão de sua proximidade com Kirigakure —, era necessário mover parte das tropas que guarneciam o Forte dos Terrores para os inúmeros confrontos no leste. Fazendo isso, o Forte dos Terrores ficava cada vez menos guarnecido, ao passo em que Konoha promovia longos combates na encosta à oeste, dividindo as forças de Kumogakure no Sato e garantindo-lhes muitas das derrotas substanciais para o fim prematuro da guerra.

Mas talvez esse tenha sido o princípio da verdadeira tragédia. O Raikage era uma figura ditatorial, arrogante e que faria qualquer coisa para manter seu poder, prestígio e influência. Na iminência da derrota, sua única alternativa de vencer a guerra era se as pesquisas relacionadas às antigas técnicas de selamento Uzumaki dessem resultado. Por causa disso, os recursos financeiros que mantinham o forte e outros recursos “dispensáveis” foram todos concentrados na pesquisa, como uma última jogada que decidiria de uma vez por todas o resultado da guerra.

A Batalha do Redemoinho foi a última e mais sangrenta batalha da história da Guerra da Conquista. Reunindo os exércitos de cinco povos diferentes — Kumo contra Konoha, Kiri, Shimo & Kusagakure —, o confronto armado iniciou-se em terra, na encosta do País do Fogo, onde durou por meses a fio antes que os defensores da Fortaleza dos Terrores recuasse para trás das muralhas. Dali em diante, iniciou-se uma longa fase de cerco, que provavelmente durou pelo último ano da guerra antes que a tragédia ocorresse.


“E naquele dia, o céu que sustentava as estrelas tornou-se vermelho. Papai chamou-nos todos para observar o espetáculo, tão leigos éramos do desastre que havia acabado de cair sobre a terra.”


Pouco se sabe sobre a calamidade do redemoinho. Das informações que se tem notícias como fatos comprovados, sabe-se que o exército de Kumogakure dentro da Fortaleza dos Terrores realizava experiências com os pergaminhos de selamento dentro do território da antiga civilização Uzumaki. Os Uzumaki eram especialistas natos em Fuinjutsu, e sabiam definir as propriedades de elementos da própria natureza por meio do selamento, conduzindo a própria realidade por meio de proibições e concessões para alinhar-se à sua vontade. A Calamidade, como ficou conhecido aquele evento, era na verdade o protótipo de uma arma de destruição em massa construída por Kumogakure, que saiu do controle e lançou um Fuinjutsu singular sobre todo o País do Redemoinho.

A terra ancestral dos Uzumaki tornou-se uma espécie de singularidade de caos e irracionalidade. Sua gravidade acomodou-se ao caos, ora tão pesada que era impossível aos shinobi mais fortes se moverem, ora completamente inexistente, permitindo-lhes usufruir da ausência de peso. O Espaço-Tempo esmigalhou-se em pedacinhos e foi reconstruído de forma completamente confusa, com hectares de montanhas, planícies e cidades abandonadas tendo sido completamente aniquiladas por um fenômeno conhecido como “Perda de Espaço”, onde o próprio Espaço foi selado pelo Fuinjutsu.

O Clima anteriormente ameno tornou-se igualmente desregulado; às vezes era exageradamente quente, outras vezes incrivelmente frio, passando por períodos de seca intensa que no minuto seguinte se transformava em tempestades destrutivas. No céu, relâmpagos multicoloridos rugiam à Terra enquanto neve ácida despencava das nuvens. O Forte dos Terrores foi completamente dizimado quando tudo aquilo aconteceu; soldados, pesquisas, tropas de cerco, a fauna, a flora, as leis da natureza que trabalhavam naquela região. Tudo foi completamente aniquilado pela Calamidade e desapareceu no vazio. Os céus tornaram-se vermelhos como se anunciassem o desastre, e permaneceram daquele modo por uma semana inteira antes que o azul novamente inundasse o firmamento.

No fim, o País do Redemoinho, seus segredos e a própria razão para a guerra tornaram-se banais e foram tragados pela mais pura forma de destruição: a aniquilação.


Prólogo IV — A Guerra da Conquista YvefaIe
Isabel