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III. Período Neo-Shinobi — Ano 1180 - 1225
Os seguidores do Iluminado e adeptos de sua filosofia eram conhecidos como Os Caminhantes. O título fora dado em virtude de sua eterna peregrinação, nunca estacionando sobre uma terra por muito tempo para que enchessem-na e se multiplicassem. Dentre os muitos grupos de Caminhantes que nasceram com a morte do Iluminado, uma tríade deles merece atenção: Os Caminhantes do Céu, os Caminhantes da Floresta e os Caminhantes do Mar.
Como instruído pelo Iluminado, os Caminhantes do Céu povoaram as terras do norte, recheando suas províncias montanhosas com uma civilização inteira. Posteriormente, essa civilização estabilizou-se como a Aldeia Oculta da Nuvem, e seu líder tornou-se A, o primeiro Raikage. Kumogakure no Sato foi a primeira vila shinobi a ter sucesso em sua criação, e isso atraiu de imediato a atenção dos grupos de milícias que ainda residiam naquela região.
No entanto, diferentemente das outras vilas shinobi, a Nuvem optou por assimilar e suprimir as facções milicianas, convertendo-os às práticas shinobi e desvencilhando-lhes da selvageria a que estavam acostumados, assimilando certos aspectos de sua cultura ao passo em que minava sua influência política e militar por meio de acordos, casamentos e afins. Em virtude disso, os poucos que não se sujeitaram ao jugo da vila se reduziram a pequenos grupos familiares isolados, e não mais representaram perigo dentro do País da Nuvem.
Em 1185, Kumogakure no Sato tornou-se oficialmente uma vila shinobi à serviço do País do Raio, estreitando laços com o Daimyo do país e oferecendo seus serviços à população por meio das primeiras missões oficiais.
Os Caminhantes da Floresta fundaram a Vila Oculta da Folha no País do Fogo, no centro do mundo. Diferentemente de Kumogakure no Sato, os Caminhantes que fundaram a folha decidiram antagonizar e combater de frente os grupos milicianos, uma decisão equivocada que fortaleceu-os e fez com que se tornassem um perigo à sociedade shinobi, de forma que suas atividades perduram até os dias presentes. Seu primeiro Hokage foi Genryu Sarutobi, em parceria com seu amigo e aliado, Nagare Uzumaki, um jovem descendente de um clã no País do Redemoinho.
Os Caminhantes do Mar, por sua vez, abraçaram o sudeste e criaram um grande império marítimo conhecido como Vila Oculta da Névoa, que englobava todas as ilhas a sudeste do País do Fogo como território da Névoa. No entanto, no que tange à supressão dos milicianos, a Névoa optou por ignorá-los inteiramente, e convive até hoje com a presença desses grupos armados — agora conhecidos como piratas —, como se estivesse numa relação simbiótica onde permitem que atuem em suas terras ao passo em que os piratas afastam, atacam e impedem que estrangeiros adentrem em “seu” território.
Os caminhantes carregavam consigo uma filosofia de união e colaboração temporária, que dissolveria-se na iminência da criação de suas respectivas vilas. De acordo com a filosofia do Iluminado, era necessário que as vilas desenvolvessem sua própria autonomia e senso de nacionalidade próprio, de forma que as características de seu aglomerado shinobi crescesse livremente, sem inspiração ou atrelamento a outras culturas ninja.
De acordo com ele, as muitas vilas que existiam no passado só passaram a cooperar entre si quando já tinham sua própria identidade, e esse contexto foi o que promoveu a multiplicidade cultural naqueles tempos remotos. Se sua cooperatividade renascesse no mesmo momento em que as vilas, era provável que se tornassem cidades-estados com sistemas, culturas e políticas extremamente semelhantes, selecionado em conjunto as características daqueles que melhor se saíram em determinadas tarefas e dando as costas para o desenvolvimento de um governo original.
Em virtude dessa filosofia, os vilarejos shinobi tornaram-se conscientemente desconexos uns dos outros; não se comunicavam de nenhuma maneira, e somente ouviam uns dos outros por meio das notícias que corriam pelo mundo. Esse afastamento trouxe bons frutos à originalidade do sistema e tornou os vilarejos muito mais atrelados às culturas locais do que havia ocorrido no passado, mas ao mesmo tempo promoveu um nacionalismo exacerbado entre seus membros, que tornaram-se mais egocêntricos, extremistas e gananciosos por poder com o tempo. Se outrora não compartilhavam suas informações e limitavam suas interações a meros boatos que se espalhavam com o vento, as décadas que passaram levantaram uma pergunta perigosa na mente dos shinobi:
“Não deveríamos ser a única vila ninja no mundo?”
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