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O Novo MundoTrama Atual

Após uma longa e devastadora batalha contra o Imperador Iedolas Aldercapt, Isabel Uchiha emergiu vitoriosa, sendo coroada como a nova Imperatriz de Nilfheim. Como uma de suas primeiras ordens, a nova monarca ordenou o recuo das tropas do leste, dando um fim àquele terrível conflito.

Infelizmente, a vitória não foi gratuita. O trono fora conquistado através de perdas irreparáveis, e agora a salvadora do oeste guardava do mundo um segredo importante.

Enquanto isso, envenenado e escolhido pela escuridão, Orion Noctilucent tornara-se avatar de uma entidade maligna vinda do mais profundo abismo de Elyos, convicto de que é chegada a hora da verdadeira invasão demoníaca.

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Isabel
Jonin de Konohagakure
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Prólogo II — O Pós-Guerra & O Conto do IluminadoTer Mar 02, 2021 7:45 pm




II. O Pós-Guerra & O Conto do Iluminado —  Ano 1030 - 1180

A primeira calamidade daquele tempo foi a fome, a perseguidora dos homens. A guerra obliterou paisagens, remodelou mapas inteiros e pareceu ter arrancado as entranhas da própria terra durante seu curso. Uma guerra mundana pode ser destrutiva para uma região, torná-la infértil e provocar alterações no habitat e no nicho ecológico das espécies viventes daquele entorno, mas uma guerra shinobi é simplesmente avassaladora. Cidades costeiras submergiram, destruindo frotas navais e causando tsunamis que redesenharam a encosta da maioria dos países shinobi. Hectares de terra fértil sucumbiram às incansáveis batalhas dos shinobi e dos primordiais, causando fissuras sobre o mundo que cuspiam magma e chamas escaldantes por onde quer que os olhos alcançassem. Por causa disso, milhões de espécies de animais sucumbiram, e outras tornaram-se tão raras que a luta por comida tornou-se um desafio primordial.

A economia pecuária e agrícola sofreu com um grande impacto quando complexos fazendários inteiros foram varridos da face da terra. Em virtude dessa derrocada, os produtos tornaram-se mais caros e escassos, como uma tentativa desesperada dos produtores de manterem os seus negócios em alta. A destruição de suas terras obrigou-lhes a demitir uma parcela substancial de funcionários como meio de balancear a perda de recursos e retorno financeiro, contribuindo de forma dramática para o desemprego da população não-shinobi.

Outro contribuinte para a fome foi a destruição das linhas ferroviárias, responsáveis por transportar remédios, alimentos, pessoas e equipamentos por meio de longas estradas de ferro. Temerosos de que fossem utilizadas como meio de transporte de soldados, armamentos, informações confidenciais e quaisquer outras formas de vantagem ao exército inimigo, a Fronte Shinobi e os Primordiais bombardearam-nas impiedosamente, limitando os serviços de entrega e, consequentemente, retrocedendo os meios de transportes às antigas carrocerias, que demoravam muito mais tempo e possuíam capacidade limitada de carga. Em virtude disso, os vilarejos mais distantes perderam sua já pouca conexão com o mundo, e passaram a depender de si mesmos para a sua sobrevivência.

Em pouco tempo, os pequenos núcleos executivos que tratavam da economia e das relações internas desses vilarejos dissolveu-se em detrimento da insatisfação popular, dando lugar a grupos extremistas, totalitários e milicianos. As armadas milicianas eram facções criminosas organizadas que tomavam posse de uma determinada região, derrubando os líderes formais e estabelecendo um regime de subserviência, onde os moradores ofereciam sua mão de obra e obediência ao passo em que a facção lhes recompensava com proteção, moradia, comida e armamentos. Essa moeda de troca era obtida por meios ilícitos e potencialmente danosos à sociedade, como confrontos armados, roubos — essa era, em especial, a maneira mais fácil, tendo em vista a ausência dos shinobi e o retrocesso nos sistemas de locomoção —, sequestros, etc.

Diferentemente da Era dos Estados Combatentes, em que esses grupos reuniam-se em grupos clânicos e ofertavam seus serviços à pequenas províncias com algum poder aquisitivo e influência, a Era Pós-Guerra era muito mais caótica e imprevisível. Milícias armadas nasciam e sucumbiam na passagem de poucos meses, e estavam constantemente em guerra por recursos. Diferentemente dos Clãs, que dividiam um laço de sangue entre seus membros, as milícias eram bem mais individualistas e agressivas entre si; a traição era um instituto comum em nome da sobrevivência, bem como a união de outros grupos armados e a assimilação daqueles que preferiam submeter-se à perecer. Por causa disso, as fronteiras durante aquele tempo eram basicamente uma divisão momentânea, tendo em vista que diminuíam ou aumentavam de acordo com os resultados de guerra das facções.

Essa inconstância territorial significava também que nenhuma região era verdadeiramente segura. Do interior de uma caverna às ruínas de uma vila shinobi, qualquer lugar era um campo de batalha em potencial; facções de todos os tamanhos operavam sobre todos os países, e a única lei que respeitavam era a da superioridade bélica. Não invadiam o território daqueles que conhecidamente detinham maiores números e poder, mas o fariam sem pestanejar se encontrassem uma oportunidade de execução favorável. De forma irônica, só sabiam que estavam de fato galgando por terras estrangeiras quando uma flecha se arrojava no coração de um aliado; não havia melhor aviso que uma boa morte.

Em tempos de desesperança e sofrimento, uma figura lendária fez-se presente. O Iluminado, como ficou conhecido entre seus apóstolos, era tido como uma figura messiânica de boa sorte e esperança. Não era Deus, ainda que muitos tratassem-no como o filho do divino, e tampouco shinobi. Na verdade, era homem, e como um homem galgava pela terra arrasada, compartilhando com os enfermos a cura, com os ignorantes o conhecimento e com os desesperançosos, a promessa de um futuro próspero. Historiadores modernos diriam que tratava-se de um shinobi, tendo em vista os muitos milagres que atrelam-se à sua figura, mas naquela época os ninjas haviam encerrado suas atividades e, em virtude das condições em que o mundo se encontrava, a grande maioria das poucas dezenas que haviam sobrevivido ao massacre da guerra haviam se desligado da sociedade, vivendo como nômades em desertos secos, florestas pantanosas e no fundo de abismos escaldantes.

O Iluminado tornou-se a própria representação da ação do divino sobre a terra. Reuniu seguidores, com quem compartilhou os segredos dos antigos ninjas que habitavam a terra, e ensinou-lhe das artes místicas e científicas que permitiria a eles posteriormente sarar a terra à sua própria maneira, fazendo renascer um mundo já morto pela ação do homem. Seu principal objetivo sempre foi, independente da versão de sua história, o renascimento do mundo e do modo de vida shinobi.

Tivesse sido um homem, um deus ou um shinobi, as antigas cantigas sempre retrataram-no como um amante da antiga Vontade do Fogo, alguém que acreditava veementemente no sistema shinobi e que essa era a resposta para a cura do sofrimento do mundo. Essa filosofia deu origem aos movimentos de reavivamento da cultura shinobi, que floresceram e criaram pequenas aldeias organizadas sob a antiga óptica ninja. Naquela época ainda não havia nenhuma vila ninja, mas o Ninshu e o Ninjutsu novamente se tornaram práticas comuns, quase como se tivessem sido descobertos outra vez com a chegada do Iluminado.

Em seu leito de morte, que historicamente deve ter ocorrido entre os anos 1110 à 1115, o Iluminado profetizou que retornaria àquele mundo num futuro distante, quando o desequilíbrio recaísse sobre seu legado e as calamidades do passado ameaçassem seu futuro. Posteriormente à sua morte, como por ele comandado, os aglomerados shinobi espalharam-se pelo mundo como uma vez aconteceu no passado. Com a passagem das décadas, tornaram-se ainda mais estáveis e resistentes às investidas dos grupos de milícia — esses últimos, em contrapartida, entraram em declínio durante a jornada do Iluminado, tendo em vista que os recursos e o contingente populacional para a subsistência daquele estilo de vida era escasso demais para serem mantidos de forma estável —, dando origem novamente às vilas shinobi.



Prólogo II — O Pós-Guerra & O Conto do Iluminado YvefaIe
Isabel